Comunicado da DORBE de 16 de Janeiro de 2015

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A DORBE do PCP, reunida a 16 Janeiro, abordou os objectivos políticos e as medidas para o reforço do partido, e analisou a situação política e social no país e na região.

 

 

 

A DORBE do PCP, reunida a 16 Janeiro, abordou os objectivos políticos e as medidas para o reforço do partido, e analisou a situação política e social no país e na região, tornando públicas as seguintes conclusões:

Após a realização da 8ª Assembleia da Organização Regional, a DORBE do PCP aprovou a nova estrutura de direcção e as tarefas regionais no seu Executivo e Secretariado. Discutiu e aprovou o plano de objectivos e de reforço orgânico e o orçamento para 2015 e aferiu do progresso da campanha nacional de fundos “Mais espaço, mais Festa. Futuro com Abril. Avante! com a campanha.”, para a aquisição da Quinta do Cabo. As decisões sobre estes instrumentos e medidas são fundamentais para um ano que será muito exigente para todo o partido, com as necessidades e as exigências da luta contra este governo e as políticas de direita, com a realização de eleições legislativas, na afirmação das propostas e da necessidade de uma política e um governo patrióticos e de esquerda.

No plano da região, a DORBE do PCP reafirma a necessidade da luta pela conclusão das obras no IP8 e no IP2 e, nesse sentido, os comunistas estarão presentes dando, como sempre, o seu contributo na jornada de protesto marcada para o dia 30 de Janeiro. Não podemos deixar de considerar que o investimento nestas vias foi sempre considerado estruturante e não um luxo. E que a paragem abrupta, injusta e injustificada, quando as obras estavam encaminhadas, foi um golpe nas expectativas de todos os alentejanos e para as empresas, entidades e instituições da região, merecendo assim esta situação, naturalmente, o protesto de todos.

No que diz respeito à recente transferência da universalidade do património e dos meios humanos da Assembleia Distrital para a CIMBAL, a DORBE do PCP considera que esta é uma decisão que foi tomada na decorrência de em 2013 a maioria e o governo PSD/CDS a terem imposto em forma de lei. Lamenta-se que, ao longo de décadas de responsabilidades governativas e maiorias na Assembleia da República, PS, PSD e CDS, nunca tivessem tido tempo para contribuir na busca de uma solução para estas entidades e para os seus trabalhadores, deixando-as arrastar, acabando agora com um lavar de mãos como se não fosse nada com esses partidos. Assim, e contrariamente a outros, como foi o caso da posição dos autarcas do PS, a CDU sempre defendeu os trabalhadores e os seus salários, fosse em situação de maioria ou minoria nos órgãos autárquicos e na Assembleia Distrital e CIMBAL. A passagem, agora, dos trabalhadores e do riquíssimo património histórico de toda uma região para a CIMBAL é, na nossa opinião, a solução mais conforme e de acordo com a consideração de que, sendo este espólio regional, deverá ficar numa entidade regional, devendo os municípios manter, ao nível dos critérios de financiamento, na CIMBAL, os definidos na Assembleia Distrital.

Beja, 19 de Janeiro de 2015

 

A DORBE do PCP