Twitter

O PCP sempre considerou a transferência do hospital de S. Paulo, em Serpa, para a misericórdia local como parte do processo de desmembramento e destruição do Serviço Nacional de Saúde. Contestamos que durante anos tenha faltado investimento no hospital de S. Paulo e depois da sua transferência para uma entidade privada já tenha sido possível disponibilizar os meios financeiros para a sua modernização e para criação das respostas de saúde que as populações necessitam.

O PCP sempre considerou a transferência do hospital de S. Paulo, em Serpa, para a misericórdia local como parte do processo de desmembramento e destruição do Serviço Nacional de Saúde. Contestamos que durante anos tenha faltado investimento no hospital de S. Paulo e depois da sua transferência para uma entidade privada já tenha sido possível disponibilizar os meios financeiros para a sua modernização e para criação das respostas de saúde que as populações necessitam.

Também neste processo de transferência os trabalhadores foram afectados, quer designadamente na não assunção dos contratados pela ULSBA e até no pagamento do seu trabalho, como é o caso das horas referentes ao ano de 2014 e ainda em dívida.

O PCP considera que os ganhos em saúde e o avanço que houve nesta matéria no nosso país após o 25 de Abril se devem à criação de um Serviço Nacional de Saúde, geral, universal e que deveria ser gratuito.

É nesta perspetiva que o Grupo Parlamentar do PCP apresentou, no final do passado mês de dezembro, apresentou o projeto de lei nº 84/XIII, com o objetivo de reverter o hospital de S. Paulo para o Ministério da Saúde, afetando-lhe os meios disponibilizados para que possa recuperar serviços e respostas que já outrora teve e que tanta falta fazem às populações.

A reversão do hospital de S. Paulo foi um compromisso da CDU assumido nas últimas eleições para a Assembleia da República. Com esta iniciativa o PCP está a dar expressão ao que se comprometeu com os eleitores do distrito de Beja.